quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Faz da tua unicidade o teu trunfo!

Acontece muito comigo e acredito que não seja exclusividade da minha vivência, ouvir de quem me rodeia, que por esta e aquela outra razão, não foi possível realizar mais ou melhor.

Tal comportamento faz com que, com o acumular dos tempos, dê comigo a agir da mesma forma, ou seja, procurar razões para os meus insucessos, naquilo que não depende de mim, quando na realidade o que deveria é observar de que forma poderia contrariar as minhas limitações e ser um vencedor.

Em dias de crise como os que vivemos, recorro com maior frequência aos exemplos, que me foram sendo dados por quem me quis ensinar, educar, ou simplesmente comigo partilhar conceitos que pela sua utilidade me podem servir de estímulo para agir, ou de direcção a tomar. De entre todos sobressai aquilo que o supremo regente deste universo em que nos movemos, nos transmite ao inspirar a escrita de distintas personalidades como aquele homem culto, aluno da famosa Escola de Gamaliel, que numa sua carta a uns amigos da cidade de Corinto, contava acerca da sua experiência com Cristo, nestes termos:

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.”

Não fora esta frase ter sido escrita por quem comprovadamente, sabia o que era vencer na adversidade, e certamente poderíamos encaixa-la numa classificação de Demagogia ou mais radicalmente de Utopia. Contudo e deixando de lado leituras teóricas, sirvo-me da realidade para lembrar que tal como Paulo referira são precisamente as nossas fraquezas que ao delas tomarmos consciência, nos deverão motivar a esvaziarmos a confiança em nós mesmos e a dependermos de quem tem poder para delas fazer o que é perfeito. Em suma quando nada temos, ou valemos, nota-se mais o que alcançamos ou nos é feito.

Desta forma, Deus mostra, que as nossas fraquezas são os recursos que Ele usa para nos fazer Vencedores.

Vejam o filme anexo e reparem como tantas e tantas vezes os limites que gostamos de apresentar, são o pormenor que permite alavancar os nossos êxitos!



A isto, tal como Paulo, chamamos Graça.

Um abraço,
Ambrosius

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Se obra escrita nos dá direitos, eis-me aqui!

Começo este meu "blog" motivado por um sentimento misto de: dever a cumprir, missão, tarefa, com um não menos intenso, desejo de opinar sobre o que me rodeia, sobre o mundo em que vivo, sobre aquilo que ouço, leio ou mesmo testemunho.
Hoje iniciei a jorna matinal com a emissora de rádio que muitas vezes me traz notícias, muitos dias me dá o pulso do país que pensa, outras tantas me traz sabores do meu país, cheiros de outras paragens, estórias da história, comentários de interessantes, opiniões de interesseiros, ou mesmo até me aguça o engenho ao lançar reptos à minha apetecida fome de comentar.
Para entrada serviram-me umas "Lascas de Crisis" - escolho este nome porque da terra do tio Sam parece que ultimamente nada de bom por lá faz notícia - ontem foi um banco a falir, hoje atiram-me com um gigante segurador que ameaça ruir, será que o furacão Ike se estendeu aos negócios?
Por sopa deram-me uma entrevista a um responsável de um orgão de justiça que hoje comemora uma efeméride qualquer, que "vai p'ro ar", algures no dia, motiva uns quantos comentários, ao chamar à Justiça que temos, Injustiça ou vice-versa, dá mote ao fórum do povo e outros ingredientes mais, que faziam a sopa parecer "caseira".
Para prato de conduto novamente a Cozinha Americana agora com os condimentos da FED e do Banco Central Europeu a ejectar muita moeda em circulação de forma a que não necessitemos de um Rennie ou de uma "aguínha gaseificada" para digerir a crise financeira em que os 1º e o 2º mundos caíram - o 3º já estava no tapete.
Por fim a sobremesa: um comentário acerca de um "Blog que também iniciara por estes dias, mais concretamente ontem, cujo atractivo é ser alimentado por um Prémio Nobel, que não sei bem porquê, não quer muito ou não é muito querido a Portugal.
É justamente esta notícia que me motivou a seguir-lhe o exemplo, eu que nem sequer ganhei o prémio Móvel, apesar de como muitos outros estar em constante movimentação.
Sim, se outros que são famosos se vêem na obrigação de escrever para não serem esquecidos, quanto mais eu, um ilustre desconhecido para além da minha parentela e arredores, não deveria fazer ouvir o meu grito de: "aqui estou, e sei escrever o a, e, i, o e u!"
Assim sempre poderei dizer com propriedade, mais tarde: " Como eu havia dito...".
Desejo sinceramente que a pontualidade que me caracteriza possa estar ausente desta minha façanha pois não gosto muito dessa minha faceta.
Mentiria, se dissesse que não me interessa muito o que os outros pensam acerca do que digo, pelo que não limitarei os comentários que me submetam, reservando-me contudo no direito de os ignorar enquanto queira e/ou possa.
Com este meu manifesto, coloco no mesmo a função de Editorial que regerá a minha prometida emanação de ideias ou simples desabafos, que fluirá neste espaço.
Até breve!